quinta-feira, 3 de abril de 2008

Gerente de Projetos a preço de banana!

Gerentes de projetos a preço de banana!

Hoje eu estava atendendo um cliente na região da Av. Paulista e por causa do trânsito (sempre ele) acabei chegando cedo demais. Tive que aguardar por quarenta minutos na sala de espera. Peguei um livro na minha mala, e quando ia começar a ler, fui abordado por um jovem de mais ou menos 23 anos, que também aguardava alguém. ”Eu conheço você!” disse ele, olhei bem para aquele rapaz, busquei no banco de dados da minha memória e nada! Não me lembrava daquele rosto; fiz aquela cara de conteúdo e disse: “É mesmo? De onde?” Prontamente ele me respondeu que havia assistido uma das minhas palestras sobre gerenciamento de projetos, e que tal palestra havia mudado a vida dele. Falou com aquele entusiasmo que só quando somos jovens possuímos, infelizmente perdemos muito disso no decorrer da vida.

Prontamente eu respondi: “Que bom! E como foi isso?”...O que veio depois, me fez ter uma tarde de reflexão quanto aos rumos que algumas empresas estão tomando. Resumindo o “bate-papo” animado que se desenrolou, o jovem me havia dito que após a minha palestra, decidiu “virar” gerente de projetos, achei muito bom ter dado uma palestra tão boa ao ponto de mudar a carreira profissional de alguém...Porém não acho que uma palestra e um curso relâmpago sejam suficientes para colocar o indivíduo na gerência de qualquer projeto corporativo; porém algumas empresas acham! Ele já estava trabalhando como “gerente de projetos” por uma consultoria e estava ali, no cliente para a primeira reunião sobre um projeto.

Fiquei muito preocupado com aquela conversa, pois ainda durante o “bate papo” fiquei sabendo que a consultoria estava pagando R$ 1.200,00 para um gerente de projetos!

Sem querer desmerecer ninguém nessa estória, muito menos o jovem! Pois ele se mostrou possuidor de uma garra fantástica! Creio que assim que tiver o treinamento e experiência adequados será um grande profissional! Eu disse será, pois não é possível ser um bom gerente de projetos sem a vivência profissional...Que empresa maluca é essa que paga R$ 1.200,00 para um gerente de projetos? Qual a qualidade disso tudo?

Digo não! Não podemos banalizar a função de gerente de projetos, não podemos permitir essas práticas de consultorias não tão éticas, que literalmente “jogam” nossos “estagiários” no mercado com o título de gerente de projetos. Viva a certificação! Viva o PMI! Viva o Prince2! Viva a qualidade no trabalho prestado! E viva os jovens que desejam ingressar na área! Mas que seja do jeito certo, com a qualificação necessária.

domingo, 30 de março de 2008

Gantti no Excel (de forma quase profissional)

Caro leitor, a às vezes nos encontramos em situações onde infelizmente não temos nenhuma ferramenta de gerenciamento de projetos (Project, Gantt Project, etc.)... Eu já vi cada coisa "feia" criada da mais pura necessidade de se apresentar de forma grafica as atividades de algum projeto. Funcionalmente falando, conseguimos fazer um gráfico de Gantt, até em papel sulfite; mas a idéia aqui é a de criar "algo mais" que o funcional, que possua além de informações corretas um visual agradável...Para entender claramente o que eu estou falando, vamos à prática! Enjoy!

O recurso abordado aqui é usado para exibir o avanço de tarefas de um projeto.
Para criar a tabela, siga os seguinte passos:

1. Abra o Excel, na primeira coluna de sua planilha, a partir da célula A2, escreva a lista de tarefas ou etapas do projeto em questão.

2. Na segunda coluna, a partir de B2, escreva as datas ou momentos de início de cada fase.

3. Na terceira coluna, a partir de C2, digite as datas de término de cada etapa.

AgAgora, basta criarmos o gráfico. Para simplificar sua construção, posicione o cursor em uma célula da área de dados.
1. Vá em Inserir > Gráfico. Na tela de seleção de gráficos, escolha o gráfico de barras empilhadas (segunda opção):

2. Clique em Avançar.

3. Na tela seguinte, selecione a aba Série (ou seqüência, dependendo da sua versão de Excel);

4. O Excel irá sugerir uma montagem para o gráfico, que deverá estar como abaixo. Caso não esteja , selecione as três colunas e recomece o processo.5. Clique em Avançar. Na aba Linhas de Grade, marque a opção Linhas de Grade Principais (eixo das categorias x) e Linhas de Grade Principais (eixo dos valores y).


Daqui por diante, é com você! Experimente os recursos do Excel, como eu disse no início, não fica 100% mas 90% é bem melhor que nada...Uma ótima semana à todos!
ABS.

terça-feira, 25 de março de 2008

PMI - Análise de valor agregado



A análise do valor agregado – EV (Earned Value)

A análise do valor agregado, é um método de mensuração de desempenho Introduzido nos anos 60 pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos para obter critérios de padrões de aceitabilidade para contratos de defesa.

· Função: Compara o valor do trabalho realizado com o custo planejado e o custo real, integrando custo, cronograma e escopo.

· Devem ser compreendidas não apenas as fórmulas mas também a interpretação

· Cerca de 6 questões de Análise do Valor Agregado, caem no exame de certificação PMP;

Entendendo:

O cálculo deve ser feito com três valores-chaves.

(VP) Valor Planejado - Custo orçado do trabalho que deveria ter sido feito (agendado)

(CR) Custo Real - Custo incorrido no trabalho realizado

• (VA) Valor Agregado - Quanto vale o trabalho realizado? Custo orçado para o trabalho realmente realizado.

Exemplo:

Imaginemos um projeto, em que a primeira fase já encerrou. O orçamento de R$ 300,00 estavam planejados serem gastos. R$300 foram efetivamente gastos, porém somente $200 de progresso físico foi feito.

No modo de gerenciamento tradicional, “gastamos como planejado, tudo está OK”.

Análise Tradicional:

Custo Planejado = R$ 300

Custos Reais = R$ 300 Variação em relação ao plano = R$ 0

Em EVA, gastamos como planejado, entretanto estamos atrasados e deixamos de entregar o equivalente a R$100. Nós estamos com problemas!

Análise do Valor Agregado:

Custo Planejado = R$ 300

Valor Agregado = R$ 200 Custos Reais = R$ 300



Variação de prazo (do plano):

VP = VA – VP = (R$ 100)

Variação real do custo:

VC = VA – CR = (R$ 100)

Índice de Desempenho de Custos:

IDC = VA / CR = 0,66

Índice de Desempenho de Prazos:

IDP = VA / VP = 0,66

Agora necessitamos incrementar nossa eficiência para voltarmos ao planejado e melhorá-la ainda mais se quisermos adiantar trabalho.

Lembre-se destas dicas:

O Valor Agregado é calculado em dado momento e sempre vem antes nas fórmulas acima.

Variação:

VA menos:

• Custo: CR

• Cronograma: VP

• Negativo – “Estouro”

• Positivo – Adianto

Índice:

VA dividido por

• Custo: CR

• Cronograma: VP

• Menor que 1 – “Estouro

• Maior que 1 – Economia

Fontes: Earned Value Project Management 2nd Edition, Quentin Fleming, PMI 2000, Pmbok,e Sotille

Ficou claro? Caso ainda existam dúvidas, por favor me avisem!

Abs!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Unip - Pós graduação / Formação de Professores


Caros leitores, essa postagem é exclusivamente direcionada aos alunos de pós graduação da Unip (formação de professores). O conteúdo do arquivo é uma coletânea das aulas da Professora Adriana Pelissari.
Para baixar o arquivo Aula1 , é só clicar AQUI.

Aula2 postado em 01/04 Clicar AQUI.

Amanhã vou fazer uma postagem bem interessante sobre Valor agregado (PMI).

Abs!


domingo, 23 de março de 2008

Prince2 - Modelo de Processo

Caros leitores, estou muito satisfeito com os e-mails recebidos! Respondi a TODOS esse final de semana...Infelizmente não tive tempo para postar algo mais detalhado; abaixo está o modelo de processo do Prince2, que apesar de confuso é bastante funcional...No decorrer dessa semana, vou postar uma material mais detalhado, pelos e-mails que tenho recebido, tem bastante gente interessada em se certificar. Eu acho isso muito bom! Precisamos divulgar mais essa metodologia!

Bom, é isso! Um abraço!!

PARA AMPLIAR, É SÓ CLICAR NA IMAGEM ABAIXO:

segunda-feira, 17 de março de 2008

PMI - Caminho crítico




Vamos falar um pouco sobre caminho crítico

Uma das ferramentas mais importantes de gerenciamento de tempo em um projeto é o cálculo do caminho crítico.

O cálculo será proporcionalmente complexo ao diagrama de rede criado para o seu projeto.


O objetivo é identificar quais são as atividades do seu projeto com folga = 0, ou seja, quais são as atividades que não podem atrasar. Estas serão as atividades que o Gerente de projeto terá que acompanhar de perto pois se atrasarem, causarão impactos para o projeto.

Antes de pensar no caminho crítico você:
1. Definiu o escopo do projeto
2. Criou a WBS – Work breakdown structure

3. Identificou as atividades
4. Estimou a duração das atividades

5. Criou o diagrama de rede – sequenciamento das atividades

O cálculo do caminho crítico não considera limitações de recursos, portanto você pode ou não ter finalizado a estimativa de recursos.
Vamos exercitar:
Para facilitar você deve identificar em seu diagrama de rede: a duração de cada atividade, o início e o término de cada uma:
  • ES: earlier start – início mais cedo
  • EF: earlier finish – término mais cedo

Automaticamente você estará calculando o que chamamos de Forward pass ou caminho de ida.

O 2º. Passo é calcular o backward pass ou caminho de volta :
  • LS: last start – início mais tardio
  • LF: last finish – término mais tardio
  • TF: Total Float (folga)



O caminho critico será calculado pela diferença entre LF – EF / LS – ES que resulte em 0
No exemplo acima o caminho crítico é composto por A-C-D. Para estas atividades, o início/término mais cedo é o mesmo do início/término mais tardio.
Por isto o TF=O e representa que não podem ocorrer atrasos nesta sequencia de atividades sem prejudicar o cronograma do projeto.
Já a atividade B pode atrasar até 3 dias sem causar impacto ao cronograma final do projeto.
FÓRMULAS:

Este é um exemplo bem simples e calculado com base em atividades cuja relação é Finish-to-start – uma das mais comuns.
Porém existem outras relações e conceitos que precisam ser estudados – Start-to-Start, leads and lags.

Este post é apenas uma introdução. Até o próximo post.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Guia das melhores práticas de TI - Metodologias


Amigo leitor, segue um post bem longo porém necessário, nosso mercado fervilha com mudanças de tecnologias, diariamente surgem novas certificações e cabe a nós profissionais de IT nos “anternarmos”...Minha sugestão é: Aprenda muito sobre o core da sua empresa isso faz muita diferença! Além de dominarmos a nossa área de atuação, precisamos também acompanhar nem que seja de forma superficial as mudanças que ocorrem a nossa volta; senão estaremos mortos profissionalmente. Tudo o que eu escrevo aqui, é reflexo do meu dia a dia, tenho 35 anos de idade, dos quais 16 dedicados a TI, já atuei em Help desk´s, administrando redes, Instalando servidores, desenvolvendo aplicações, gerenciando projetos e por aí vai...Ou seja, se quisermos continuar no mercado, temos que acompanhar as tendências e mudar na hora certa, segue abaixo um compilado do que temos hoje por aí...Espero que esse texto lhe ajude a enxergar as tendências e talvez até um ajuste no seu plano de carreira!

P.S.

Deixei de fora as metodologias de gerenciamento de projetos (PMI, Prince2 Etc.) Porque pretendo fazer um post especialmente desse assunto.

Aos leitores que me escreveram e ainda não foram respondidos, peço um pouco mais de paciência...O volume aumentou de 10 por semana para mais de 150! Agradeço a todos pela audiência, responderei a todos os e-mails só vou demorar um pouco mais, portanto continuem a escrever, pois a maior parte dos assuntos aqui abordados vem do que vocês escrevem.

Um abraço!

Especial: um guia de certificações e melhores práticas de TI

Amedrontadas com o poderio industrial do Japão nos anos 80, as empresas norte-americanas converteram-se a uma religião – a religião da qualidade. Elas se apressaram em aprimorar seus processos de negócios adotando diversos modelos de qualidade, como ISO 9000 para a corporação, Six Sigma para a fábrica e CMM (capability maturity model) para engenharia de software.

Hoje, os gerentes de TI têm um leque oceânico de disciplinas de qualidade à disposição. Algumas, como Six Sigma e ISO 9000, podem ser impostas ao diretor de TI pelo CEO. Outras, como CobiT (control objectives for information and related technology), podem ser exigidas por seus auditores. E disciplinas focadas em TI podem ter origem em suas próprias instalações, como CMM para desenvolvimento de software e ITIL (information technology infrastructure library) para operações e serviços de TI.

Embora haja alguma sobreposição entre esses modelos de qualidade, na maior parte dos casos eles não entram em conflito. Na verdade, a maioria das grandes empresas usa dois ou três deles. A IBM, por exemplo, utiliza ISO 9000, CMM, ITIL, Six Sigma e vários programas de qualidade criados internamente. Já outras não usam nenhum deles, preferindo ter os seus próprios. A MasterCard International adaptou partes de diversos programas ao seu próprio modo de fazer negócio. Realizou uma avaliação externa de CMM um ano atrás e implementou algumas idéias a partir daí, mas não implantou o modelo formalmente.

Para algumas companhias, um selo de aprovação de um organismo externo, como certificação ISO 9000 ou CMM, pode ser um fator importante. Uma empresa na área de defesa, por exemplo, talvez não consiga trabalhos se não tiver uma alta avaliação CMM. E um selo ISO 9000 pode ser uma exigência para fazer negócio, principalmente fora dos Estados Unidos.

Mas uma empresa pode se exceder em qualquer destes programas, observa Matt Light, analista do Gartner. "Temos uma filosofia chamada ‘apenas o processo suficiente’", diz ele. "Criar seu próprio programa e aplicá-lo somente onde faz sentido costuma ser a melhor opção para organizações que não têm exigências de certificação."

De qualquer forma, alguma coisa você deve fazer no front da qualidade, recomenda Michael J. Ashworth, CIO da unidade de banco de investimento da J.P. Morgan Chase & Co. "Todas estas coisas são apenas maneiras melhores de fazer o que as pessoas estão tentando fazer com um fim específico", diz ele. "Não são um ritual sem sentido; são o senso comum codificado."

IT Infrastructure Library (ITIL)

Responsáveis: Escritório de Comércio do governo Reino Unidos, Pink Elephant e outros.

O que é: Conjunto de melhores práticas para operações e gerenciamento de serviços de TI (como gerenciamento de service desk, incidente, mudança, capacidade, nível de serviço e segurança). Especialmente popular na Europa. O ITIL rastreia problemas em áreas de serviço de TI como help desk, suporte a aplicações, distribuição de software e suporte a sistemas de contato com o cliente e se sobrepõe a CMM em determinadas áreas, como gerenciamento de configuração. O ITIL rastreia, por exemplo, as mudanças feitas em sistemas operacionais, mas a qualidade dessas mudanças — em termos do número e da gravidade de problemas resultantes delas — é uma métrica de CMM.

Pontos fortes: Bem estabelecido, amadurecido, detalhado e focado em questões de qualidade operacional e produção de TI. Pode ser combinado a CMMI para cobrir tudo relacionado a TI.

Limitações: Não aborda o desenvolvimento de sistemas de gerenciamento de qualidade. Não é voltado para processos de desenvolvimento de software. Seu uso depende imensamente de interpretação.

Da informalidade aos processos estruturados.

Six Sigma

Responsável: Desenvolvido pela Motorola.

O que é: Um método de aprimoramento de processo estatístico que enfoca a qualidade do ponto de vista do cliente ou do usuário. Define níveis de serviço e mede variações em relação a estes níveis. Os projetos percorrem cinco fases: definir, medir, analisar, aprimorar e controlar. A variante Design for Six Sigma aplica os princípios deste método à criação de produtos ou serviços sem defeitos, e não ao aprimoramento dos que já existem.

Pontos fortes: Uma abordagem orientada a dados para descobrir a raiz de problemas de negócio e resolvê-los. Leva em conta o custo de qualidade. Em TI, é melhor aplicado em atividades passíveis de repetição e relativamente homogêneas, como operações de call center ou help desk. Design for Six Sigma pode ajudar a desenvolver boas especificações de software.

Limitações: Projetado originalmente para ambientes de manufatura; pode ser difícil aplicá-lo em processos que ainda não estão bem definidos e mensuráveis. Pode aprimorar o processo, mas não diz se você tem o processo certo.

CobiT

Há um ano, Jairo Martins saiu da área de negócios da Siemens Mercosul para ocupar a posição o CIO. Logo de início, desenvolveu um trabalho de ouvidoria com as várias unidades do grupo para saber quais eram as principais queixas em relação ao departamento de TI. O resultado foi desastroso: todas as unidades reclamaram que eram surpreendidas com despesas novas de TI, não viam transparência na apresentação dos custos e nem uma sistemática de tarifação (billing).

A falta de planejamento levou Martins à decisão de adotar o CobiT. O objetivo com a implantação da metodologia foi dar a sua equipe condições para alinhar a infra-estrutura da área aos negócios da empresa, de modo que ouvissem as necessidades dos usuários internos e informar todos os dados que eles julgarem pertinentes. Além disso, a idéia do Cobit é estabelecer parâmetros para subcontratar serviços e se estruturar para geri-los com qualidade. "O Cobit é a mais ampla metodologia para se fazer a gestão de TI e a escolhi porque ela vai me ajudar a gerir a área, ordenar processos internos e obter uma série de benefícios", acredita Martins.

Em julho de 2003, Martins contratou a Big Five Consulting para treinar seu pessoal e deu início à criação de um projeto interno de Cobit. Como líder do projeto, Martins conta que, no momento, ele está adaptando a metodologia para a realidade da Siemens e definindo procedimentos. Com o Cobit, a Siemens quer obter otimização de custos, uma boa gestão da qualidade dos serviços prestados e a garantia da disponibilidade das plataformas de TI.

Apesar de o Cobit ainda se encontrar em fase de implantação (60% dele já foi adotado), ele já trouxe benefícios à empresa. A criação de um comitê de governança de TI, que se reúne a cada trimestre com representantes de todas as unidades da empresa, é resultado da implantação da metodologia. "Nós também conseguimos obter transparência dos custos, que agora são repassados com maior clareza para as áreas, melhora na comunicação com as unidades de negócio, além de uma melhor estruturação dos processos para gestão de TI."

Martins acredita que, até o final deste ano, o Cobit atinja a maturidade 3 dentro da Siemens. Hoje ela está em 2.4. A implantação total do projeto deve se encerrar em meados de 2005.

Control Objectives for Information and Related Technology (CobiT)

Responsável: Information Systems Audit and Control Association e IT Governance Institute

O que é: Um conjunto de diretrizes baseadas em auditoria para processos, práticas e controles de TI. Voltado para redução de risco, enfoca integridade, confiabilidade e segurança. Aborda quatro domínios: planejamento e organização, aquisição e implementação, entrega e suporte e monitoração. Apresenta seis níveis de maturidade, similares aos de CMM.

Pontos fortes: Permite que TI aborde riscos não endereçados explicitamente por outros modelos e que seja aprovada em auditorias. Funciona bem com outros modelos de qualidade, principalmente ITIL.

Limitações: Diz o que fazer, mas não como fazer. Não lida diretamente com desenvolvimento de software ou serviços de TI. Não fornece um "road map" para aprimoramento contínuo de processos.

Lance Turcato, diretor de supervisão de segurança e infra-estrutura de tecnologia da Charles Schwab & Co., define CobiT como uma "ferramenta de governança de TI" que ajuda os gerentes de informática a entender quais controles são necessários e a medir a eficácia destes controles. "Faz parte uma ferramenta de auditoria para que os auditores possam auditar seguindo estes mesmos critérios", acrescenta Turcato.

CobiT demanda um esforço considerável para ser integrado a processos de uma empresa. "As instruções em CobiT são muito genéricas. Fomos obrigados a transformá-lo em ‘linguagem Schwab’ para que as pessoas pudessem entender", diz Turcato. "O desafio maior foi fazer todo mundo aderir. Tivemos que determinar, em todo o grupo de tecnologia, as pessoas apropriadas que possuem estes controles e educá-las em CobiT."

A Lockheed Martin tem quatro unidades no Nível 5 de CMMI. A empresa também usa disciplinas Six Sigma e ISO 9000 em diversas partes de sua organização de TI, mas CobiT é o "modelo de qualidade guarda-chuva", define CIO Joseph R. Cleveland, fornecendo checklists úteis em cada um de seus quatro domínios.

Para algo simples como acrescentar o PDA BlackBerry ao catálogo de dispositivos aprovados da empresa, por exemplo, CobiT perguntará se existe suporte de help desk para ele, se a segurança foi abordada, se já existem procedimentos para adquirir e manter o dispositivo e assim por diante.

Cliveland diz que CobiT se integra bem com CMMI - CobiT detecta a necessidade de determinados controles e CMMI implanta-os. As dúvidas dos auditores sempre podem ser satisfeitas com aspectos de CMMI, segundo Cliveland.

CMM - Software com selo de maturidade

Certificação CMM confere um planejamento mais confiável , aumentando a probabilidade de os recursos da aplicação e ganhar um crachá de merecimento para o mundo inteiro ver — O executivo explica que a certificação foi essencial para que a empresa se firmasse como exportadora de software

Durante 15 anos, as empresas que quiseram aprimorar significativamente suas práticas de desenvolvimento de software — e ganhar um crachá de merecimento para o mundo inteiro ver — percorreram um longo e árduo caminho chamado CMM for software, uma linha de ação capaz de levá-las de um estado de semicaos (onde a maioria está hoje) a uma condição marcada pela precisão, capacidade de repetir procedimentos e baixa taxa de erro normalmente associados a uma linha de montagem de manufatura.

O CMMI, apresentado recentemente pelo Software Engineering Institute, é um modelo de maturidade de processo mais abrangente que combina CMM for software com disciplinas mais amplas nas áreas de engenharia de sistemas e desenvolvimento de produtos. Futuramente, o instituto vai parar de suportar CMM for software em favor do CMMI.

A instalação de TI do JP Morgan Chase usa CMM for software, ao passo que o grupo, no geral, trabalha sob Six Sigma. "Nossas equipes de desenvolvimento alcançaram o CMM nível 2 e estão a caminho do nível 3 em alguns casos", revela Michael Ashworth, CIO da unidade de banco de investimento da JP Morgan Chase & Co. O CIO diz que a mudança do nível 1 para o nível 2 gerou um planejamento mais confiável, aumentando a probabilidade dos recursos da aplicação estarem certos da primeira vez e reduzindo, portanto, a tarefa onerosa de refazer o trabalho.

Passar de um nível de maturidade ao seguinte exige dois ou mais anos de trabalho árduo e, em alguns casos, não vale o esforço, apontam alguns usuários. A Allstate Insurance, por exemplo, quer passar do nível 1 ao nível 3 e parar por aí. "Não vemos necessidade de ir para o nível 4 ou 5", diz Robin Richmond, vice-presidente assistente para Allstate Protection Technology.

No Brasil, o CMM também vem sendo cada vez mais utilizado pelas empresas. A Stefanini IT Solutions, uma das maiores consultorias nacionais de TI, sempre se preocupou em manter um bom nível de qualidade em todos os departamentos, incluindo a fábrica de software. Em 1996 a empresa obteve o certificado ISO 9001 e em 2002, deu mais um passo à frente ao receber a certificação CMM nível 2. O diretor-presidente da empresa, Marco Antônio Stefanini, diz que a homologação foi obtida em apenas 12 meses. O motivo foi o fato de a empresa já ter uma preocupação anterior com qualidade e respeitar as normas ISO 9001. O processo foi conduzido pela ISD-Brasil, empresa credenciada pelo Software Engineering Institute.

No momento, a Stefanini se encontra no meio do processo de implantação do CMM nível 3, iniciado em outubro do ano passado e com previsão de término para setembro. Até agora, os custos estão em R$ 500 mil. Em 2005, a idéia é passar para o nível 4. Apesar de considerar a implantação do CMM um processo caro e que consome muita energia, Stefanini diz que, no caso de sua empresa, a adoção é uma questão de sobrevivência.

Os resultados obtidos com o CMM? O executivo explica que a certificação foi essencial para que a empresa se firmasse como exportadora de software. Com sete subsidiárias no exterior (Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México, Estados Unidos e Espanha), a Stefanini tem 15% de sua receita com vendas externas. Deste total, 50% são provenientes dos Estados Unidos. "O CMM é muito bem visto pelo mercado norte-americano, o que acaba se tornando um requisito básico na hora de fechar negócios com empresas internacionais", explica Stefanini.

Entre os principais benefícios já obtidos com o CMM, o executivo destaca a redução de cerca de 60% de retrabalho nos projetos, melhoria nos prazos de atendimento, que subiram de 80% para 96%, queda de 5% a 10% no custo de desenvolvimento, aumento da qualidade do trabalho e controle de gestão.

Capability Maturity Model Integration (CMMI)

Responsável: Software Engineering Institute, Carnegie Mellon University

O que é: O CMMI estende e combina o capability maturity model for software (SW-CMM), o systems engineering capability model e o integrated product development capability maturity model. SW-CMM é uma coleção de melhores práticas para desenvolvimento e manutenção de software. Permite que as empresas avaliem suas práticas e as comparem com as de outras empresas. SW-CMM mede a maturidade do processo, que progride em cinco níveis: 1 (inicial), 2 (gerenciado), 3 (definido), 4 (previsível) e 5 (otimização).

Pontos fortes: Muito detalhado. Criado especificamente para organizações de desenvolvimento de software. Enfoca o aprimoramento contínuo, e não apenas a manutenção de uma certificação. Pode ser usado para auto-avaliação.

Limitações: Não aborda aspectos de operações de TI como gerenciamento de segurança, mudança e configuração, planejamento de capacidade, diagnóstico e funções de help desk. Estabelece metas, mas não diz como atingi-las.

ISO - A excelência da qualidade

A ISO 9000 é um dos sistemas mais amplo, empregado pelas empresas nas áreas de manufatura, engenharia, marketing, vendas e TI

A americana LSI Logic é certificada em ISO 9000 desde 1992. Também usa Six Sigma e Design for Six Sigma. "Mas ISO é o sistema de qualidade mais amplo que empregamos", diz Engelbrecht. "Aplica-se a manufatura, engenharia, marketing, vendas e TI." Ele explica que, enquanto o Design for Six Sigma se concentra em projetos individuais e tenta corrigir os problemas que detecta, a ISO 9000 ajuda a fazer aprimoramentos de qualidade ano a ano. Isso é feito através de auditorias ISO 9000 anuais realizadas por auditores internos e externos.

A Nortel Networks usa a TL 9000, uma versão de ISO 9000 talhada para a indústria de telecomunicações. "A certificação é aplicada à empresa como um todo, mas iniciativas de qualidade em TI também suportam a TL 9000", diz Chris Ashwood, vice-presidente para soluções de desenvolvimento de produtos. "TL 9000 levou ISO 9000 um passo à frente no sentido de reconhecer realmente a importância de TI para o desenvolvimento de produtos."

A instalação de TI da empresa tem um conjunto de prioridades bem definido que é atualizado a cada seis meses, um scorecard para cada projeto e um processo de gerenciamento rígido para rastrear responsabilidades. "Isso se alinha muito claramente com a abordagem de ISSO — fazer o que você diz que vai fazer, rastrear responsabilidades e documentar o processo" , diz Albert Hitchcock, CEO da Nortel.

ISO 9000

Responsável: International Standards Organization

O que é: Um conjunto de padrões auditáveis de alto nível voltados ao cliente (ISO 9000, 9001 e 9004) para sistemas de gerenciamento de qualidade. Destinado a garantir controle, repetibilidade e boa documentação de processos (não de produtos).

Pontos fortes: Bem estabelecido, amadurecido. Goza de prestígio global. Pode ser aplicado em toda a corporação. Cobre desenvolvimento de software e operações e serviços de TI.

Limitações: Requer adaptação considerável quando utilizado em organizações de TI. Enfoca a repetibilidade e a consistência de processos, e não diretamente a qualidade dos processos. Não é bom para descobrir a origem de problemas.

(Fonte: Pesquisas na internet agradecimentos a Françoise).

domingo, 9 de março de 2008

UML - Que raio é isso?

Iniciando a semana...

Carlo leitor, a ultima semana foi realmente muito atribulada, por isso demorei um pouco mais para "postar" dessa vez.
O artigo de hoje trata da UML, estou envolvido em um projeto relativamente grande e na ultima quinta-feira enquanto participava de uma reunião, qual foi a surpresa, quando um elemento chave do projeto nos olhou firmemente e disse: "Eu não tenho a menor idéia do que o seu analista fala...Que raios é UML?..."
Eu não tenho nenhuma intenção aqui de aprofundar no tema, meu intuito aqui é apenas dar um bom over view para os leigos...Bom depois você´s me dizem se eu consegui...
Aproveito também para dizer que responderei todos os e-mail´s recebidos essa semana! Foram mais de 50! Obrigado pela audiência!! Escrevam!!
Abraços!



UML – Unified Modeling Language

A UML (Unified Modeling Language) é uma linguagem para modelagem visual de sistemas orientados a objetos, apoiando sua especificação, documentação, visualização e desenvolvimento.

Criada e mantida pelo OMG – Object Management Group ( www.omg.org/ ), organização internacional sem fins lucrativos que reúne um grupo de empresas de TI que desenvolve, publica e mantém padrões para a área de TI, mais especificamente para tecnologias de desenvolvimento orientadas a objetos.

Lançada pelo OMG em Novembro de 1997 (versão 1.1), está atualmente na versão 2.0.

Sintetiza os principais métodos de modelagem visual existentes, sendo considerada uma das linguagens mais expressivas para modelagem de sistemas orientados a objetos.

Diagramas Estruturais:

  • · Diagrama de objetos
  • · Diagrama de classes
  • · Diagrama de componentes
  • · Diagrama de instalação
  • · Diagrama de pacotes
  • · Diagrama de estrutura

Diagramas Comportamentais

  • · Diagrama de Casos de Uso
  • · Diagrama de Máquina de Estados
  • · Diagrama de atividade
  • · Diagramas de Interação
  • · Diagrama de seqüência
  • · Diagrama de Interatividade
  • · Diagrama de colaboração
  • · Diagrama de tempo

O Diagrama de Caso de Uso descreve o que um sistema faz do ponto de vista de um observador externo.

A ênfase se dá no que o sistema faz, e não no como.

Diagramas de Casos de Uso são estreitamente ligados a cenários.

Um cenário é um exemplo do que acontece quando alguém interage com o sistema

Um Caso de Uso é um sumário de cenários para uma tarefa ou objetivo específicos.

Casos de Uso são especialmente úteis em três áreas:

Levantamento de funcionalidades (requisitos): novos Casos de Uso geralmente agregam requisitos novos à medida que o sistema é analisado e o seu desenho (design) toma forma.

Comunicação com o cliente: a simplicidade da notação (bem menos complexa que os demais diagramas da UML) torna Diagramas de Casos de Uso uma boa maneira para os desenvolvedores se comunicarem com os clientes.

Geração de Casos de Teste: a coleção de cenários de um Caso de Uso pode sugerir um conjunto de testes associados àqueles cenários.


quarta-feira, 5 de março de 2008

Repost Prince2


Amigos, "repostei" dois links , pois tenho recebido alguns e-mails com algumas dúvidas que podem ser esclarecidas nos links abaixo.
Quero agradecer a audiência, e-mail´s e recados que tenho recebido, todos respondidos (assim que possível).
Continuem a perguntar, cada vez que recebo um e-mail com alguma dúvida, normalmente tenho que rever algo já aprendido e muitas vezes até esquecido ou seja todos nós ganhamos!
Abraços!

GF Info - Gerenciamento de projetos - PMI-Prince2: Gerenciamento de Projetos - Links úteis

GF Info - Gerenciamento de projetos - PMI-Prince2: Gerenciamento de Projetos - Links úteis

GF Info - Gerenciamento de projetos - PMI-Prince2: Um pouco mais de Prince2

GF Info - Gerenciamento de projetos - PMI-Prince2: Um pouco mais de Prince2

segunda-feira, 3 de março de 2008

PMI - Decore os processos

PMI - Processos

Se você está estudando para a certificação PMP, certamente já memorizou que o PMI tem 5 grupos de processos contendo 44 processos distribuídos em 9 áreas de conhecimento. Fácil até aqui. Mas, nas não é o suficiente para passar na prova. Você também precisa memorizar quais são os 44 processos e onde eles se encaixam.
Para você que tem dificuldades em memorizar aquele quadro da pá
gina 70 do PMBOK deixo esta dica – crie uma tabela de acrônimos como esta que estou postando hoje. Facilita a memorização e você ainda pode montá-la como apoio naqueles 15 minutos que antecedem a prova.

Pra ter certeza de que montou o quebra-cabeça corretamente você pode montar outro acrônimo como se fosse um número de CPF para memorizar quantos processos cada área de conhecimento tem – 756.334.466. Lembre-se apenas que para usar este acrônimo corretamente você tem que memorizar a seqüência das seções na mesma ordem que aparecem no PMBOK.

Depois que você passar na prova vai me agradecer por esta dica....boa sorte!

É só clicar na tabela abaixo:





terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Entendendo a SWOT

Análise SWOT

Amigos, pelas perguntas que tenho recebido ultimamente, sobre o tema que apesar de ser velho conhecido de muitos , ainda deixa algumas dúvidas em outros. Espero que esse texto ajude a esclarecer.
Boa leitura:


A análise SWOT é uma poderosa ferramenta de marketing, e deve ser realizada / utilizada ao menos uma vez por ano, durante o planejamento estratégico de marketing, ou sempre que se iniciar um projeto. A sigla SWOT, vem das iniciais das palavras inglesas Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças), ou em português F.O.F.A. (nunca vi ninguém falando FOFA fora das faculdades).
Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise, segundo HINDLE & LAWRENCE (1994) a análise SWOT foi criada por dois professores da Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland Christensen. Por outro lado, TARAPANOFF (2001:209) indica que a idéia da análise SWOT já era utilizada há mais de três mil anos quando cita em uma epígrafe um conselho de Sun Tzu: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças ” (SUN TZU, 500 a.C.) Apesar de bastante divulgada e citada por autores, é difícil encontrar uma literatura que aborde diretamente esse tema.

O caminho mais indicado para entender o conceito da análise SWOT é buscar diretamente sua fonte: The concept of corporate strategy, do próprio Kenneth Andrews. Porém, uma leitura superficial dessa fonte frustra os mais afoitos por definições precisas e modelos práticos, pois o autor não faz nenhuma referência direta à análise SWOT em todo seu livro.

Para montar uma Análise SWOT de Riscos (Identificação de pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidades), normalmente usamos uma simples planilha dividida em quatro, grande áreas:

· (S) Strengths (Pontos Fortes, de origem interna)

· (W) Weaknesses (Pontos Fracos, de origem interna)

· (O) Opportunities (Oportunidades externas)

· (T) Threats (Ameaças externas)

A análise SWOT pode servir para se avaliar uma empresa, um projeto, uma parte do projeto, um produto, uma equipe, etc. Para cada um destes itens, fazemos alguns questionamentos:

Pontos Fortes:

O que você (empresa/equipe/pessoa) faz bem?

Que recursos especiais você possui e pode aproveitar?

O que outros (empresas/equipes/pessoas) acham que você faz bem?

Pontos Fracos:

No que você pode melhorar?

Onde você tem menos recursos que os outros?

O que outros acham que são suas fraquezas?

Ameaças:

Que ameaças (leis, regulamentos, concorrentes) podem lhe prejudicar ?

O que seu concorrente anda fazendo?

Oportunidades:

Quais são as oportunidades externas que você pode identificar?

Que tendências e "modas" você pode aproveitar em seu favor?

Ameaças e oportunidades - Uma das partes da análise SWOT é o estudo do ambiente externo à organização em busca de ameaças e oportunidades. Trata-se da análise daquilo que está sempre fora do controle das empresas, mas que é importante de se conhecer e monitorar. Entre as forças a serem consideras estão os fatores demográficos, econômicos, históricos, políticos, sociais, tecnológicos, sindicais, legais, etc.

As fontes para esta análise serão tiradas da grande imprensa, dos órgãos governamentais, dos indicadores financeiros, das organizações correlatas e das revistas e associações especializadas no seu campo de atuação.

As ameaças e oportunidades sempre afetam de forma homogênea todas as organizações que concorrem num mesmo mercado-alvo. Contudo as organizações que perceberem as mudanças e tiverem agilidade para se adaptarem, serão aquelas que melhor proveito tirará das oportunidades e menor dano das ameaças.

Esta análise deve levar em conta não somente as tendências que afetam a organização, mas também a probabilidade destas tendências tornarem- se eventos reais. Desnecessário dizer que devemos dar maior atenção às tendências com maior probabilidade de acontecer, para assim evitar as ameaças reais e explorar as oportunidades da melhor maneira possível.

Forças e fraquezas - A outra parte da análise SWOT, trata dos pontos fortes e fracos da organização, ou seja de seu ambiente interno. Assim, quando percebe-se um ponto forte, devemos ressaltá-lo ainda mais e quando percebemos um ponto fraco devemos agir para corrigí-lo ou pelo menos para minimizar seus efeitos.

É isso aí, espero ter contribuido com algum conhecimento.

Qualquer dúvida: flavio.falcao@gmail.com

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Ferramenta de gestão de tempo

Ferramenta de gestão de tempo

AVISO IMPORTANTE!!

Caro leitor, reforço aqui que toda e qualquer ferramenta (software) que eu coloco à disposição para download aqui no blog, é regulamentada como “Open source” ou seja são ferramentas de uso livre, 100% legalizadas, e testadas pessoalmente por mim; portanto se você gostou da proposta da ferramenta, Baixe e use sem receio nenhum!


Personal Task Manager - PTM

Achei a proposta dessa ferramenta muito interessante, avaliei durante uma semana e pude concluir que sua principal funcionalidade é “cobrar” suas tarefas e controlar o tempo despendido em cada uma delas. A interface é muito simples e interessante pois possui o mesmo layout do “Task Manager” do Windows. Como ferramenta de “Self Control” é perfeita.

Estou criando um manual de uso em português, quem se interessar é só avisar que eu enviarei por e-mail ou, dependendo do volume das solicitações, posto aqui mesmo no blog.

Para baixar, é só clicar AQUI.


Aproveitando...Obrigado pelas mensagens de apoio e sugestões.

[]´s

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Project Managers - Salários

Pesquisa salarial indica que Gerentes de Projetos e possuidores da credencial PMP® estão entre aqueles que recebem os salários mais altos da área de TI.

Na sua pesquisa salarial anual realizada entre 35.573 profissionais de TI de 197 países, a revista Certification Magazine aponta que a média salarial dos profissionais de gerenciamento de projetos está entre os mais altos de todas as áreas de TI. Os que possuem a credencial Project Management Professional (PMP) receberam os mais altos salários entre todos os profissionais de TI possuidores de certificação profissional. Os resultados da pesquisa foram divulgados na edição de Dezembro de 2006. Todos os valores apresentados foram cotados em dólar (US$).

Das 22 áreas de TI, a média salarial da área de gerenciamento de projetos foi divulgada como a quinta maior, em torno de $85.590. A média do ano passado foi praticamente igual atingindo valores de $85.850. Somente 4 especializações em TI mostraram média salarial anual superior: information security com média de $93.500; network design com $89.770, storage com $87.390 e system integration com $86.840.

Os profissionais detentores da credencial PMP foram além. Entre os aproximadamente 100 tipos de certificações de TI pesquisadas, os possuidores da credencial PMP receberam média salarial de $95.430, sendo o décimo salário mais alto.

Mais de 96% dos pesquisados possuíam pelo menos uma certificação e sua média de aumento salarial superou a média nacional em 12%.

Dez por cento dos pesquisados eram mulheres, contudo recebiam praticamente a mesma quantia que os homens.

A idade foi um fator de influência no valor dos salários. Profissionais com idade entre 60 e 64 anos tiveram a maior média salarial, em torno de $80.520.

Os ganhos relatados foram mais que monetários. A maioria dos pesquisados acredita que suas certificações aumentaram a sua confiança e ganharam um grande respeito por parte da gerência e colegas.

Sobre a pesquisa:

Foram recebidas informações de 35.573 profissionais de TI de 197 países, com margem de erro de aproximadamente 1% e com 95% de nível de confiabilidade. Quase 90% dos pesquisados eram homens, mais de 60% vivem fora dos Estados Unidos e 70% obtiveram as suas certificações nos últimos 5 anos. Quase 60% dos pesquisados disseram que trabalham entre 40 e 50 horas semanais e outros 16% mais que 50 horas. Pouco mais de 57% dos pesquisados trabalham em empresas com menos de 5.000 funcionários.

A Certification Magazine (ISSN 1529-6903) é publicada mensalmente pela MediaTec Publishing, Inc., Oakland, California, USA.

Fonte: PMI® Community POST


domingo, 10 de fevereiro de 2008

Utilizando Pareto na gestão de projetos







Análise de Pareto na Gestão de Projetos


Esse texto não é meu pertence ao pessoal da tenstep, está muito didático...Boa leitura!



A Análise de Pareto pode ser utilizada quando você encontra vários problemas relacionados ou um problema comum com múltiplas causas. Com esta técnica, você coleta métricas sobre quantas vezes ocorre cada problema ou a causa. O objetivo da Análise de Pareto é observar os problemas e determinar sua freqüência de ocorrência. Isso, por sua vez, lhe proporcionará as informações necessárias para priorizar o seu esforço para garantir que você está utilizando seu tempo onde obterá o impacto mais positivo.

A Análise de Pareto se baseia na clássica regra 80/20. Em outras palavras, 20% das ocorrências causam 80% do problema. Por exemplo, digamos que você tem um problema relacionado com a falha de um produto baseado em um número de causas. Através da observação e coleta de métricas, você determina que há oito causas. Em vez de tratar as causas de forma aleatória, uma Análise de Pareto poderá lhe mostrar que 80% dos problemas são provocados por três maiores causas. Isso lhe dá informações para saber quais as causas deverão ser resolvidas primeiro.

A ferramenta associada a essa técnica de solução de problemas é o Diagrama de Pareto. O Diagrama de Pareto é um mapa, gráfico ou histograma mostrando cada problema e a freqüência com que o mesmo ocorre. É criado como segue:

1. Crie uma tabela listando todos os problemas ou causas observadas.

1. Para cada problema, identifique o número de ocorrências por um período fixo de tempo.

1. Ordene os problemas por número de ocorrências, do mais alto ao mais baixo.

1. Acrescente uma coluna para o subtotal.

Problema 1

115

53%

Problema 3

50

77%

Problema 2

25

88%

Problema 6

15

95%

Problema 4

5

98%

Problema 5

5

100%

Note que isto nos traz informações importantes. Embora haja seis problemas identificados no total, você precisa resolver primeiro os problemas n

°1 e n°3. É aí que você terá o maior impacto. Se em vez disso você decidisse trabalhar nos problemas n°4 e n°5, o resultado do seu esforço seria quase desprezível. Isso não significa que você não queira resolver os demais problemas. No entanto, a Análise de Pareto lhe fornece informações sobre a ordem em que eles devem ser enfrentados. Ela também lhe dá uma idéia do valor relativo que você obtém em resolver cada problema. Definitivamente você não quer exercer o mesmo esforço resolvendo o problema n°5 como faria no problema n°1. O retorno não é o mesmo. (Naturalmente, você poderá determinar que o problema n°6 pode ser resolvido rapidamente e você poderá decidir resolve-lo mais cedo. O diagrama de Pareto não lhe diz o que fazer, mas lhe fornece a informação de modo que você possa tomar as decisões de forma mais efetivas.)

Muitas vezes, você verá os resultados de um Diagrama de Pareto mostrados como um histograma ou diagrama de barras. Isso dá mais ênfase visual aos dados que você observou.

Problema 1

115

Problema 2

25

Problema 3

50

Problema 4

5

Problema 5

5

Problema 6

15

Problema 1

115

Problema 3

50

Problema 2

25

Problema 6

15

Problema 4

5

Problema 5

5

Problema 1

Problema 2

Problema 3

Problema 4

Problema 5

Problema 6